Tom of Finland é um dos nomes mais conhecidos do mundo quando o assunto é a homossexualidade masculina e seus desejos mais profundos representados em desenhos. Por isso, desde o século 20, ele retrata homens robustos, geralmente com pênis enormes e em várias situações bastante viris (dificilmente você irá ver um pênis que não esteja ereto).
Mesmo com sua fama mundial que atravessa gerações, expandindo-se mais com a Internet, o filme “Tom Of Finland” (2017), de Dome Karukoski, quase não saiu do papel. Nenhum grande produtor se atreveu a investir no filme. O resultado? Criaram um crowddfunding acreditando na comunidade gay mundial. E deu certo! O longa foi produzido com uma qualidade incrível.
A história, biográfica, conta a vida de Tom (que faleceu em 1991), que serviu no exército finlandês durante a Segunda Guerra Mundial. Como era crime ser gay na Finlândia naquela época, Tom, ignorou essa proibição e, para piorar, resolveu se dedicar 100% a sua arte homoerótica: desenhos de homens gays. No estilo mais fetichista possível.
O que é de se estranhar é que, mesmo com tantos avanços sobre a sexualidade nos últimos anos, o filme Tom Of Finland já foi proibido em mais de 50 países. Na minha opinião? Um absurdo! Mas é a realidade. Nem por isso essas proibições tiraram a película do grandioso presente: Tom Of Finland é um dos filmes indicados ao Oscar de 2018.
Eu? Sempre fui fã assumido do homoerotismo. Amo arte homoerótica de todos os estilos, seja na literatura (tanto que escrevi um livro de contos homoeróticos), pintura, esculturas e afins. E desejo, sempre, que mais e mais artistas voltados pra arte homoerótica apareçam no mundo.
Se você ainda não viu o trailer de Tom Of Finland, veja agora
Para conhecer o projeto Tom of Finland, o site é:http://tomoffinlandfoundation.org/