Jornalista, gay, psicanalista junguiano no TerapiaOnlineLGBT.com.br, blogueiro, escritor, youtuber, bacharel em psicologia, influenciador (até no Instagram), enfim, não importa. Nem a homenagem que recebi recente durante o Prêmio Papo Mix. Eu sempre gostei muito de assuntos ligados à sexualidade humana. Não por acaso, dos sete livros que escrevi e publiquei (alguns premiados), 5 deles são com tema LGBT e destes, 2 são recheados de contos eróticos gays (e que fazem muito sucesso, acreditem!). Caso não conheça meus livros, leia a sinopse e saiba onde comprar cada um deles (tanto a versão digital como a versão impressa) neste link http://linktr.ee/fabricioviana
Entretanto, é uma guerra constante falar sobre temas ligados a sexualidade de maneira tão aberta. Sem tabus ou medos. Mas é algo que eu gosto e que venho fazendo desde que me entendo por gente. Até um dos vídeos no meu Canal No Youtube, onde falo abertamente sobre vídeos íntimos que estão rolando meu por aí (e o que eu penso a respeito deles – só não me peçam os links, por favor! rs), tem feito um sucesso absurdo. Se não viu esse vídeo ainda, recomendo e muito: https://youtu.be/f99H9VDAWXc
O grande problema é que o sexo ainda é, historicamente/socialmente, visto de forma ruim por grande parte da população. Quando estudei (e muito) para escrever meu primeiro livro em 2006 chamado O Armário (sobre a homossexualidade e os processos psíquicos que envolvem a entrada e saída do armário), eu tomei um susto: o problema da homossexualidade nunca foi dela apenas, e sim de algo maior chamado sexualidade humana. As pessoas não sabem nada sobre sexo e muito menos sobre sexualidade. E isso é terrível.
Por isso este post, e este meu texto. Um dos vários livros que já li e tive que estudar na minha primeira graduação (de psicologia) foi A função do Orgasmo, do discípulo de Sigmund Freud chamado Wilhelm Reich. O livro é muito teórico e antigo (foi escrito em 1927) mas traz uma teoria maravilhosa sobre “a função do orgasmo”. Sim, ele tem uma função ligada a saúde mental das pessoas, vocês sabiam disso? Que o orgasmo, o gozo, tem ligação íntima com a nossa saúde psíquica?
A grosso modo (é só um post de um blogueiro e não um artigo científico, tá?), Reich criou toda uma teoria ligada à sexualidade do corpo onde diz que, graças a sociedade opressora, todos nós, temos nossos músculos do corpo muito rígidos e por isso, desenvolvemos diversas doenças (como a morte das células que param de “pulsar”) porque graças a essa rigidez as células vão parando de “pulsar” e morrendo gradativamente.
Quem puder pesquisar e se inteirar mais da teoria dele, recomendo muito. Mas ainda segundo o estudo de Reich, a única forma de você aliviar as tensões destes músculos rígidos é ter um orgasmo pleno, intenso e que, ao gozar, você não goza apenas com as genitálias e sim com o corpo todo. Isso mesmo. Um orgasmo tão forte e intenso que você inconscientemente vira os olhos na hora do rala e rola! Também chamado de hiperorgasmo (você vê algo parecido dentro da teoria do tantra, que também gosto muito).
– Advertisement –
Só que, como sabem, muitos de nós (ainda por repressão), não só praticamos pouco sexo (alguns nem isso, infelizmente!) como também consideram o sexo impuro, pecaminoso e sujo. E ao invés de termos esse orgasmo pleno, intenso e satisfatório, temos “mini orgasmos”. O que Reich e seus discípulos chamam de “orgasminhos” (aquela foda rápida, aquela punheta só pra aliviar, sem ter uma sinergia ou um ritual maior e mais intenso, sabe?).
Claro que a gente não condena. Orgasminhos. Uma rapidinha aqui e ali também é bom (meu primeiro conto do meu sétimo livro chamado Na Brotheragem eu cito o sexo oral que ganhei de um dos meus leitores – e não há problema algum nisso! Se te assustou eu escrever isso, já é um ponto importante a ser analisado, viu?). O que eu quero dizer é que, mesmo orgasminhos, a gente gosta e muito! Eu amo. Mas guardar um pouco de energia e ter alguns rituais maiores e com orgasmos mais intensos e com qualidade também é muito bom. Pois é somente estes, ainda segundo Reich, quando a gente “vira os olhos”, que conseguem nos deixar relaxados por dias. Eliminando toda a neurose neuromuscular (que ele chama de couraças musculares) presente no corpo.
Então, virar os olhos faz bem pra saúde quando isso acontece. Segundo estudos de Wilhelm Reich. Sexo é vida. Sexo é bom. Sexo deve ser praticado sempre. Pena, e isso sim é ruim, é que a gente não faz sexo 24h por dia. Eu, por falar muito sobre, e ter livros sobre isso, acabo atraindo pessoas que acham que eu não tenho vida social, não tenho família, que eu não trabalho, não estudo e sou uma máquina de sexo. Parem. Talvez por isso um twitter lá na minha conta tenha feito tanto sucesso:
brochar é normal,
gozar rápido é normal,
não gozar também,
transar por 15 minutinhos é normal,
não querer transar todos os dias também….Espalhem. Muita gente aqui no Twitter precisa ler isso. 😉
— FabricioViana.com 🏳️🌈 Onlyfans, Livros, Blog… (@fabricioviana) July 1, 2021
Mas para finalizar, a pergunta que deixo aqui é. Vocês tem virado os olhos recentemente? Já saíram com alguém e fez o olho dela virar? Comenta, vamos interagir. Saber. Trocar ideias. Conversar sobre! Beijo grande do careca blogueiro aqui.
E não se esqueçam de me seguir no Instagram e se inscrever no meu Canal No Youtube. E compartilhar esse post nas redes, grupos de whatsapp (pode ser da família também, tá?) e afins.
Quanto mais “olhos virando”, mais gente feliz nós teremos!
Por mim mesmo cheguei a essa conclusão: os infelizes, os paranoico com excentricidades são os que menos fazem sexo, imagine fazer amor, principalmente os antigos, eram todos pirados, entre 4 paredes vale tudo o que os antigos não faziam, viva o sexo de preferência com amor.
Estou com.ums dúvida. Teria possibilidade de me enviar um e-mail por gentileza
Ontem, um conhecido motorista de ônibus, deu um sorriso encantador, depois quando ele foi “fazer o troco” da passagem disse a ele: meu galã e ele disse va comigo até o ponto final! Descemos juntos e ele me disse que mãos dadas a portaria se antecipa e libera a entrada do estacionamento de carro particular dos funcionários! O porteiro disse a ele até tu, ele disse que sempre quis um cinquentão para chamar “de seu”! No carro dele, me perguntou se dava de lamber o anus, antes de eu sentar nele, ri e disse sempre pronto! A língua dele nada de surreal, mas o vai e vem no ir sentando nele, que maestria e ao perceber eu “manhoso” com olhos fechados como se nos beijassemos, disse que estava melhor do que imaginou! Tive “direito” ao chamado momento refratário! Depois a conhecida conclusão de que parecer nos conhecermos a algum tempo!!!