Com o objetivo de aumentar os rendimentos, alguns motoristas de aplicativos das plataformas InDriver, 99 e Uber, relataram a Folha que além do serviço prestado pelas plataformas, também prestam serviços mais “calientes” aos passageiros.
E entre os sinais trocados pelo motorista e passageiro estão alguns “códigos” como por exemplo, enviar a letra “b” – de sexo oral ou “boquete” – no início da conversa: bem antes de entrar no carro. Se o motorista responder, signficia que ele entendeu o recado. Se ele questionar ou não falar nada, não é a praia dele. O uso só da letra “b” é devido as plataformas, que condenam este tipo de atitude, bloquearem termos pornográficos. Aliás, motoristas que forem pegos ofertando este serviço “a mais” podem ter sua licença caçada na plataforma.
Em relatos, alguns motoristas – que não querem se identificar – informaram que a abordagem também pode ocorrer durante o trajeto por meio de olhares no retrovisor, gestos ou perguntas. Em seguida, combinam o que desejam fazer (sexo oral, masturbação ou penetração), como vai ser (dentro do carro, motel, ruas pouco movimentadas, etc) e o valor do adicional.
Ronaldo (nome fictício), 31, trabalhava como barman em São Paulo e ganhava R$ 100 por noite. Há quatro anos, decidiu virar motorista para aumentar seu rendimento. Ele diz sempre ter sido assediado por passageiros, até que um dia resolveu aceitar uma das propostas pela necessidade de ganhar mais. A pessoa ofereceu R$ 150 pra fazer sexo oral nele (o valor era metade do que ele ganhava por dia). E que somando estes valores no mês triplicam seu lucro.
Uma de suas táticas, por exemplo, é estacionar o carro próximo a saunas ou boates e puxar assunto no trajeto, discretamente. O pagamento pode ser feito por pix ou cartão.
Além das corridas e do algo a mais, estes motoristas disseram que também conseguem clientes pelos aplicativos de pegação gay como Grindr, Scruff e afins. Como a prostituição no Brasil não é crime, motorista e passageiros não podem ser punidos por isso.
Já as empresas de aplicativos informam que a oferta de serviços sexuais não fazem parte de seus códigos de conduda e seus motoristas podem ser banidos das plataformas. Para Marcelo, nome também fictício, de 22 anos, vale muito mais fazer este “a mais” do que apenas trabalhar pela plataforma já que o ganho médio de um motorista de aplicativo fica em torno de R$ 1900 atualmente.
Pelo “retrovisor” tenho receio: é uma paquera digamos acentuada, viés de hipnótica! Já quando o motorista dá uma alisada no cabelo e repara que estamos reparando, já foi inicio de conversa. Não rolou na primeira vez, mas na segunda vez, ele ousou e disse que havia me desnudado mentalmente e que havíamos passado da época de extravasar pela masturbacao. Ele sugeriu um hotel destes de quarto de pernoite, maroto disse que queria uma cama espelhada: além de sentir o “engate”! Uma tarde lembrando lua de mel 🙂