A história da homossexualidade é incrível para quem a estudou. Embora eu tenha colocado um pequeno resumo no meu livro chamado O ARMÁRIO, quem leu, se recorda que em algumas sociedades antigas como na Grécia, era comum um adulto seduzir um jovem e manter relações sexuais com ele até ele se tornar adulto. Aliás, se um jovem de alguma família não tivesse sido seduzido por alguém mais velho, a família era “mal vista”. Por isso, a homossexualidade tem que ser estudada de acordo com a prática de sua época. Quem puder, leia O Armário (tem versão impressa e em ebook aqui).
Mas, voltando, olha que interessante. Parece que essa história do mais novo ser seduzido por um mais velho, é mais comum do que imaginamos. Seria resíduos do nosso inconsciente coletivo? Talvez. O que sabemos é que o site Manhunt, conhecido por proporcionar encontros entre gays, mais o site DList, fez uma pesquisa com seus usuários gays e descobriu que, quanto mais jovem for o gay, mais ele é passivo na cama (isto é, gosta de ser penetrado).
A pesquisa, feita com mais de 25 mil homens gays, mostra que 42% dos homossexuais de 18 a 24 anos preferem ser penetrados. Já os 36%, que estavam na faixa de 30 a 39 anos, preferem ser ativos (penetrar!) na relação.
Claro que são estatísticas e cada caso, é sempre um caso. Mesmo porque, tem muitos homossexuais que nem de sexo gostam. Por isso é bom a gente sempre desconstruir e olhar cada um, com o olhar que cada um merece. Certo?
Por outro lado acho interessante estas pesquisas que, embora não sejam acadêmicas, mostram algumas “realidades”. Compra, quem quer. Talvez por isso meu outro livro, o romance gay THEUS faça tanto sucesso (pois mostra todas essas realidades de uma vez só). Bjão e se puder já me segue no Instagram, Twitter ou Onlyfans+18!
Percebo que estamos voltando aos Anos Dourados (Década de 60), de 2014 para cá (2023)! São homens cisgeneros, trintões casados e pais, que mesmo assim Não deixam de paquerar e se relacionar com coroas (cinquentões)! Há quase um ano, experiência impar de estar atendendo ao conjugal de homem coroa feito eu, em que a esposa depois da menopausa ficou “freezer”! Noutros tempos a máxima era: “trocar mulher de quarenta anos por duas de vinte anos”! Ele comentou que a nossa geração era mais do armário, onde ele era do grupo que tinha resistência em penetrar homem, ainda que ser ativo era como heteronormativo aceito! Comecei com homem aos 27 anos!
Exatamente