Um estudo realizado no departamento de Psicologia da Universidade Brock, no Canadá, revelou que adultos com QI baixo tendem a ser mais conservadoras e preconceituosas. “Nossos resultados sugerem que as habilidades cognitivas desempenham um papel crítico, embora desvalorizado, no preconceito”, diz parte da publicação feita da revista Psychological Science.
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O QI (Quociente de Inteligência) é um valor obtido por meio de testes para avaliar as capacidades cognitivas (de pensamento) de um indivíduo. A Inteligência não tem relação alguma com a escolaridade, por exemplo, mas pode detectar diversos traços importantes que permeiam a personalidade humana: envolvendo por exemplo a capacidade de aprender e entender coisas novas, respeitar ou não as diferenças e por aí vai indo. Existem livros que falam, inclusive, sobre a Inteligência Emocional e que são bastante interessantes.
O que, de fato, surpreendeu nesta pesquisa foi a constatação de que adultos com QI baixo estão mais dispostas a apresentar atitudes conservadoras e preconceituosas (racismo, homofobia, machismo, etc). Em outras palavras, quanto menos inteligente for uma pessoa, mais ela poderá ser atraída por ideologias conservadoras porque oferecem “estrutura e ordem” (o desejo de ter aquilo que nos falta).
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“Pode haver limites cognitivos na capacidade de assumir a perspectiva dos outros, particularmente estrangeiros, já que a crença corrente é que o preconceito tem origens emocionais, não cognitivas”, disse Gordon Hodson, pesquisador chefe do estudo, ao site Live Science.
Lembrando que pesquisas recentes mostram que o Brasil é o país bastante conservador e que mais mata LGBTs, além das maiores taxas de homicídios de negros e mulheres.
