No dia 27 de Março aconteceu o primeiro Fórum Exame Diversidade onde especialistas e líderes que definem os rumos de suas companhias estiveram reunidos para analisar as melhores práticas de diversidade e inclusão, trazer ideias, trocar experiências e falar sobre a importância das iniciativas para os negócios.
Além disso, o evento serviu também para conhecermos as empresas que mais se destacam no tema DIVERSIDADE e que entraram no “Guia EXAME Diversidade”.
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Esse meu post não é um resumo do evento, vocês tem tudo isso no site da Exame e informações adicionais no Guia Exame Diversidade. Esse post é mais para dizer que fui convidado como jornalista/blogueiro e devo dizer que amei o evento e tudo o mais.
Entretanto, por um lado – até pela minha primeira formação em psicologia e com vários livros publicados sobre diversidade, a gente presume que como todos nós somos humanos, entendemos automaticamente que somos diversos. Só que não. Há sim muita “padronização” na seleção de pessoas para trabalhar em diversas empresas e quem – geralmente – está fora deste padrão, fica de fora. O diferente muitas vezes é rejeitado automaticamente em uma entrevista de emprego.
Porém, o que as empresas estão aprendendo aos poucos, é que quanto mais uma empresa tiver funcionários diversos (gays, lésbicas, negros, mulheres, homens, jovens, melhor idade, pessoas especiais, etc) mais rica a empresa será na sua DIVERSIDADE HUMANA e consequentemente mais lucrativa ela se tornará.
Daí o que muitos perguntam é, como falar sobre Diversidade nas empresas? Como sabem, de vez em quando eu faço palestras/workshops em empresas sobre diversidade. Como na ultima realizada na multinacional SumUP:
Há, realmente, todo um trabalho em cima de projetos como estes. Não há uma fórmula mágica como foi dito no Fórum Exame Diversidade 2019. E nem é uma “modinha” atual das empresas em querer falar sobre DIVERSIDADE. Nada disso. As empresas estão aprendendo, de uma vez por todas, que as pessoas tem realmente dificuldades em lidar com o diferente. Uma mulher negra pode ter problemas para trabalhar com outra mulher branca, simplesmente por ser branca. Um jovem pode ter problemas em lidar com alguém que seja deficiente físico. Um homem pode ter problemas em ter uma chefe mulher. E por aí vai indo. Posso citar inúmeros exemplos.
Só que, independente desses problemas, há sim diversos trabalhos e soluções que podem ser feitos para que todo esse recurso humano das empresas seja, de fato, cada vez mais humano.
Por isso, termino aqui minhas breves considerações sobre o evento e espero que, em breve, tenha muitos outros. Discutindo, conversando, reunindo pessoas, empresas e instituições preocupadas com a Diversidade, é uma semente rica plantada para uma evolução humana nas empresas.
Como disse acima, deveria ser tudo óbvio. Já que somos humanos e diversos. Mas não é. Não funciona assim. Então, todo trabalho feito para que tudo seja como deveria ser, com foco no respeito às diversidades (sabendo que é justamente ela que faz com que a empresa vá mais longe ainda) é muito necessário.