Grindr é um dos aplicativos de encontros entre homens gays/bissexuais para Android ou iOS mais conhecido do mundo. E o motivo é simples: ele foi um dos primeiros no mercado. O que ninguém esperava é que, em 2017, um homem chamado Matthew Herrick, de 32 anos, entrasse com um processo contra a empresa alegando que mais de 700 homens bateram em sua casa e no endereço do seu trabalho nos últimos meses.
Tudo começou quando Matthew recebeu a primeira visita em sua casa de um rapaz. Ele, não entendendo, pediu explicações e o rapaz disse que ele havia enviado fotos e marcado o encontro em sua residência. Quando o rapaz mostrou o perfil, Matthew informou que o perfil era falso e denunciou o mesmo para o Grindr.
Segundo Matthew, o Grindr não tomou nenhuma atitude e vários outros homens começaram a bater na porta de sua casa. Até mesmo no endereço do seu trabalho buscando sexo. Ele, então, abriu várias reclamações para tentar remover os perfis falsos mas não teve sucesso. Foi então que ele decidiu abrir um processo judicial contra a empresa alegando negligência, sofrimento intencional de angústia emocional, propaganda falsa e práticas comerciais enganosas.
Ele ainda disse que teve momentos que até 6 homens apareceram simultaneamente no endereço de sua casa prontos para uma orgia, programada pelo perfil fake. A suspeita é que o autor destes perfis seja seu ex-namorado que, por não aceitar o término do namoro, criou o perfil falso e convidou os rapazes.
Em todo o caso, a responsabilidade é do aplicativo por não ter removido tais perfis. O mesmo aconteceu com o aplicativo Scruff, porém, o sistema deles bloqueou imediatamente todos os perfis fake não acarretando transtornos.
Já o ex de Matthew nega as acusações. Agora, resta esperar o processo e as investigações.
Realmente, o Grindr já deveria ter tomado uma providência. O cara não deve ter mais paz.