Estreou hoje (26/09) o filme Hebe – A Estrela do Brasil, com direção de Maurício Farias, roteiro de Carolina Kotscho e produzido pelas produtoras Hebe Forever, Labrador Filmes, 20th Century Fox e Globo Filmes.
Com Andréa Beltrão representando Hebe Camargo, o filme retrata toda a sua trajetória na TV: Ao completar 40 anos de profissão, perto de chegar aos 60 anos de vida, Hebe está madura e já não aceita ser apenas um produto que vende bem na tela da TV. Mais do que isso, já não suporta ser uma mulher submissa ao marido, ao salário, ao governo e aos costumes vigentes. Durante o período de abertura política do país, na transição da ditadura militar para a democracia, Hebe aceita correr o risco de perder tudo que conquistou na vida e dá um basta: quer o direito de ser ela mesma na frente das câmeras dona de sua voz e única autora de sua própria história.
E não apenas isso. No filme Hebe – A Estrela do Brasil, há cenas em que a diva defende pessoas LGBTs na frente das câmeras. Como o trecho abaixo:
Trecho do filme da Hebe (2019) onde ela defende as “bichas”, travestis e minorias (isso em 1986!). Mulher incrível, não? ❤️ Bora todo mundo ver o filme! 😍 Muito sensata. Humana. 🥰 Artistas e pessoas em geral, aprendam com ela. Por favor! 🙏🏻 pic.twitter.com/rJW0lX4uoz
— Fabricio Viana 🏳️🌈 (@FabricioViana) September 20, 2019
E não apenas no filme. Quem acompanhou a vida de Hebe Camargo sabe que ela sempre foi defensora dos LGBTs em qualquer lugar, não apenas em seu programa. Como foi o caso de sua participação no Roda Viva em 1987:
Entendam, #HebeCamargo sempre defendeu os #LGBTs. Não foi só naquele trecho do filme novo “Hebe: a estrela do Brasil”. Ela fazia isso em qualquer lugar, inclusive neste vídeo do Roda Viva em 1987! Artistas e sociedade, aprendam! Compartilhem. Repassem. Mais amor, por favor! #Diva pic.twitter.com/SrcR7OMAV6
— Fabricio Viana 🏳️🌈 (@FabricioViana) September 27, 2019
Em entrevista para o TerraTV, Andréa Beltrão disse que seu diretor foi bem tranquilo quanto a representação de Hebe Camargo por ela. Segundo ela, o diretor deixou bem claro que ela e ninguém jamais conseguiria representar fielmente a Hebe, pois ela era única. Ela precisava, sim, construir sua própria Hebe Camargo, contando a história da Diva sem imitá-la totalmente. E Andréa conseguiu achar o meio termo. Nem parecido com ela, nem com a Hebe, mas como se fosse uma terceira Hebe neste novo filme.
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Mas, obviamente, representando todas as características dessa diva da televisão brasileira. Artistas e sociedade em geral precisam aprender, e muito, com Hebe Camargo como pessoa e especialmente em como respeitar as pessoas LGBTs.
Hebe – A Estrela do Brasil.