Assim como acontece em alguns clubs e saunas de SP e RJ, onde seguranças se passam por usuários dos aplicativos de encontros gays, veem perfis de alguém vendendo drogas, conversam com estas pessoas, perguntam o tipo e valores, tiram prints e ligam para a polícia com todas as provas necessárias, policiais da Flórida, nos EUA, também se passaram por usuários e reuniram provas por seis meses para prender 68 traficantes de drogas.
“Foi um choque para nós que eles estivessem anunciado [a venda de drogas] abertamente”, disse Grady Judd, xerife do condado de Polk na Flórida, segundo o Daily Mail. A busca se deu principalmente pelas palavras tina (que são metanfetaminas) e emojis de sorvete e bolo de aniversário.
Ao todo foram apreendidos cerca de 280 gramas de metanfetamina, 3 gramas de cocaína, 130 comprimidos de MDMA, 1,5 grama de Fentany, 1 grama de LSD e 645 gramas de maconha. Além disso, um dos suspeitos, além das drogas, foram apreendidas 14 armas de fogo e verificado que sua ficha continha 17 crimes.
Segundo o xerife, ficou muito claro que a inteção deles nestes aplicativos eram vender drogas e não ter encontros com outras pessoas.
Esta estratégia, de se passar por usuários ou consumidores de drogas, reunir provas e predner não é algo exclusivo por aqui ou nos EUA. Há relatos, notícias e matérias desta mesma estratégia sendo utilizada em diversos países do mundo quando o assunto é barrar o tráfico de drogas.
Além do mais, nos próprios aplicativos de encontros gays Grindr, Scruff e outros existe o recurso de denunciar usuários não só pela venda de drogas mas também por venda de sexo ou outras ações não compactuadas por lei ou pelas plataformas.