Claro que os mimimis já começaram! Muitos dizem que o cantor Nego do Borel fez uma música e um clipe gay para pegar a onda dos LGBTs famosos. Que isso não é luta, que isso não é movimento, e por aí vai indo (como se o vídeo fosse pro LGBT: mas é só o video de um artista cantor). Gente, o cara beija outro cara na boca, de língua. Não é selinho! Tem que ter muita coragem e ser muito ousado pra fazer isso, e ainda sofrer as consequências dos fãs. Especialmente. Não que um beijo entre dois homens na mídia hoje seja lá grande coisa, mas ele poderia não fazer.
Então se ele está pegando onda ou não, ele também está mostrando para um monte de cantor e artistas machistas pelo mundo, que LGBT também é inclusão nos morros, no funk e claro, na vida! Se ele só tivesse querendo mídia, teria apenas se travestido e não beijado um cara: QUE, CÁ ENTRE NÓS, FOI LINDO.
E por mais que ele apoie o Bolsonaro (Parte alterada: segundo entrevista no O GLOBO, ele não apoia o Bolsonaro: “Esta foto foi tirada num jantar em que eu estava também, a pedido do filho dele. Não costumo negar tirar fotos com ninguém.“), devemos entender que ter um político como favorito ou gostos e opiniões, não reflete outras esferas de nossa vida. Muita gente, por exemplo, não concorda com o fato de eu ser gay, poliamoroso e ter uma relação aberta (que cito esses temas inclusive no meu romance gay chamado THEUS). Mesmo muita gente querendo que eu seja um gay padrãozinho, monogâmico e afins, me seguem. Não me odeiam ou me julgam por isso.
Mas essa é minha opinião, por isso está publicado no meu blog! Vamos ao clipe:
Nego do Borel (Leno Maycon Viana Gomes), tu arrasou. Eu, particularmente, gostei da batida, do clipe, do boymagia (embora eu ache o Borel magya, mas ai vou gerar mais mimimi por ai), do beijo e de você. E olha que nem fã sou.