“Ah porque a pessoa ali morreu, um gay morreu assassinado, porque é homofobia?” No vídeo abaixo, a youtuber Karol Eller ainda pede que as pessoas que falam em violência homofóbica “parem de vitimismo”. Dai o que acontece? Ela sofre homofobia!
“Ah porque a pessoa ali morreu, um gay morreu assassinado, porque é #homofobia?” No vídeo abaixo, a youtuber #KarolEller ainda pede que as pessoas que falam em violência homofóbica “parem de vitimismo”. Dai o que acontece? Ela sofre homofobia! https://t.co/p8LYKNo9K9 #lgbtfobia pic.twitter.com/xG6eKhRLNz
— Fabricio Viana 🏳️🌈 (@FabricioViana) December 18, 2019
O crime aconteceu no último domingo, dia 15, em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ela estava acompanhada pela namorada quando foi agredida com socos e pontapés.
Segundo relato da policial civil Suellen Silva dos Santos, que estava junto de Karol no momento da agressão, tudo começou quando o supervisor de manutenção Alexandre da Silva, de 42 anos, se referiu a Karol como “ele” e disse que ela “não era mulher, era homem”. Em seguida, ele continuou a importunar quando Karol foi ao banheiro dizendo que, como homem, “ela fosse atrás do quiosque mesmo” e que “não precisava usar o banheiro”.
De acordo com a delegada Adriana Belém, da 16ª DP, trata-se de um caso típico de homofobia, sem ligação com a militância da vítima. De acordo com os depoimentos, os agressores chamavam Karol o tempo todo de sapatão, demostrando claramente seu preconceito/homofobia.
No Instagram, a youtuber disse ”Gostaria que vocês lembrassem de mim com esse rosto! Deus está no comando de tudo! Agora estou sem condições de falar ou fazer vídeos explicando”.
Bom, “parem com essa palhaçada de vitimismo”, né Karol?
Aprendeu da pior forma. É triste. E esperamos que se recupere logo e mude sua visão de mundo. Homofobia não é vitimismo não. Nunca foi.
O Brasil registrou 513 denúncias de violência contra LGBTIs só primeiro semestre de 2019 (28% a mais do que o registrado em 2019)! Os dados foram registrados peloDisque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), e são os mais recentes divulgados pelo governo. O balanço do segundo semestre deste ano só será compilado em 2020.